domingo, 22 de setembro de 2013

Pokémon: Mystery Tower

Olá.

Eu era um grande fã de hacks de Pokémon. Meus favoritos eram Pokémon Ambar e Pokémon Quartz. Eu achava que eles eram mais "incrementados" do que os jogos normais. Eu também decorei os nomes de todos os mais de 600 pokémons, tipos, evoluções, etc, vários GBAs, e tenho todos os jogos da franquia, originais ou não. Sou um verdadeiro fã de pokémon! Menos do pokémon #105. Esse pokémon até hoje me persegue.

Mas vamos falar de como esse pokémon me perseguiu. Primeiro, eu estava numa loja de jogos. Uma loja bem básica mesmo. Lá haviam diversos cartuchos, inclusive hacks de outros jogos. Havia uma prateleira com diversos cartuchos de hacks de Pokémon. Dentre todos os que eu havia jogado, havia um que eu nunca havia jogado: Pokémon Mystery Tower. Ao perguntar para um vendedor, ele me disse que esse hack apareceu do nada na caixa de correio, e que esse hack é o mais raro de todos, e talvez o único no mundo! Mesmo com os alertas do vendedor de que isso danificaria meu GBA (que eu guardava desde jovem), eu resolvi comprar.

Cheguei em casa. Era mais ou menos seis da tarde, e estava praticamente escuro. Peguei meu GBA em uma caixa debaixo da minha cama, e imediatamente coloquei o meu mais novo cartucho dentro dele. Estranhamente, o mascote da versão era Marowak. Mas não dei muita bola e resolvi colocar ali dentro.

Era um hack de Pokémon Yellow. Colorido, e a introdução era a mesma (olá, sou Professor Carvalho, blábláblá...), até que o jogo começou. O PC do meu quarto não estava ali (estranhamente), assim como a mãe do meu personagem. Mesmo assim segui normalmente até a grama no Norte, onde Carvalho me leva até seu laboratório. Meu rival não estava lá (apesar de eu o ter nomeado), perguntei á Carvalho e ele me disse que o rival foi fazer uma investigação em Cinnabar, junto com dois policiais, já que um "bruxo" roubou um túmulo de Lavender.

Não liguei muito. Meu inicial foi Pikachu (mas o Eevee estava disponível para escolha), e Carvalho disse para seguir em frente, e ele mostra sua coleção de pokébolas personalizadas e me dá a PokéDex. Todos sabem que o Carvalho só recebe as pokébolas quando o seu personagem as entrega, portanto era muito estranho.

Segui normalmente pela grama, mas não apareceram pokémons. Até que eu achei um pokémon, na esperança que fosse Pidgey, não era. O nome do pokémon era "GLITCH" e tinha a forma de diversos sinais matemáticos. Resolvi capturá-lo, usei meu Pikachu e depois de enfraquecer ele, o capturei. Não o nomeei, mas quando consultei minha box, estava ali um Marowak level 222 ao envés do GLITCH. De repente, meu jogo começou a bugar e foi direto para o início, onde ele havia sido salvo estranhamente. Cliquei em Continue e eu estava em um lugar cheio de códigos, como se meu jogo estivesse travando. Identifiquei aquele local como a cidade de... Lavender! Aquela música não me era estranha.

Falei com um old man na cidade. Ele me disse que o Cubone dele pertencia ao filho dele, que morreu em um assalto. Quando fui ver minha box, eu tinha mais de 100 pokémons (incluíndo as aves lendárias, mas elas vem antes de Lavender), 500 Masterballs, 1000 Pokébolas, 200 Ultraballs... era uma maluquice. Entrei na torre para tirar esclarecimentos, quando a recepcionista me abordou.

"Ficou sabendo da novidade? Gary Carvalho foi assassinado."

Entrei em choque.

Como Gary foi para Cinnabar e foi para Lavender sem avisar? Inacreditável. Estava com um frio na espinha. Fui subindo as escadas até a área dos túmulos. De repente, eu vi uma mancha saíndo do chão. Essa mancha me atraiu até ela e me abordou.

"A maldição cairá sobre os pokémons. Venha, sirva de exemplo."

"HOMOSAPIEN wants to fight!"

"HOMOSAPIEN sent out GLITCH!"

Aquela coisa grotesca era um esqueleto saíndo da terra. Já tinha ouvido falar, mas não imaginava que era real.

"Go! MOLTRES!"

Eu tinha que descobrir quem era esse GLITCH. Mandei meu Moltres usar o Peck, mas não causou nada de dano ao GLITCH lvl 111 do Homosapien. O GLITCH usou um ataque chamado "Curse" (aquele mesmo do Black Version) e tornou minha tela preta. Meu GBA estourou, mas estranhamente voltou a funcionar. Cliquei em continue e eu havia terminado a batalha contra o Homosapien. De repente, TODOS os meus pokémons haviam sido substituídos por um Marowak lvl 222. Eu reparei que todos da Torre estavam mortos, com sangue e tudo. Eu e os corpos estávamos num ginásio.

De repente, eu me lembrei do filho do old man. Ele era líder de ginásio e devia ter sido assassinado na invasão dos Rockets. De repente, um Marowak aparece, e me desafia para uma batalha.

"Meu filho e eu éramos pokémons desse pobre homem. Vamos ver se seus pokémons são bons."

"MAMMY wants to fight!"

Meus pokémons estavam zerados. Quando eu cliquei em "attack", o único ataque era "Struggle", que não causava efeito nenhum.

"MAMMY uses CURSE!"

Meu GBA explode mais uma vez. Com medo de ocorrer mais uma maluquice, taquei da janela e logo em seguida, toquei fogo. Fui dormir para tentar me esquecer de tudo aquilo.

De madrugada, pude perceber o som de Lavender ao lado da minha cama. Quando pude ver, um GBA todo estilhaçado na cabeceira da minha cama. Na tela, estava escrito:

"O amor de uma mãe nunca acaba."

domingo, 15 de setembro de 2013

O lado negro do Google

EEm todos os produtos Google existem pessoas que enviam imagens de conteúdo questionável e que, quando denunciadas, são enviadas para um funcionário analisar e julgar se é mesmo conteúdo ruim ou não. De fato, o Google tem vários funcionários só para isso, especificamente contratados para lidar com que a empresa chama de “conteúdo sensível”. Um deles, em entrevista ao site BuzzFeed, relatou como é essa pavorosa experiência.

O funcionário, que não teve seu nome revelado por motivos óbvios, disse que em um determinado dia ele poderia ver cerca de 15 mil imagens de níveis variados de conteúdo questionável. Qual tipo de conteúdo? “Bestialidade, necrofilia, mutilação de partes do corpo, fetiches explícitos e pornografia infantil”, diz o empregado anônimo. Ele precisa fazer isso por que no caso de pornografia infantil, por exemplo, a lei manda que a empresa hospedando conteúdo tire as imagens do ar em até 24 horas.

Ele continua dizendo que “ninguém queria fazer [esse trabalho] dentro do Google”, por isso a empresa recorreu a contratos temporários. No caso desse empregado específico, ele ficou por nove meses fazendo a mesma coisa todos os dias, algo que ele diz que “me colocou em um lugar muito escuro”. Ele cuidava de produtos como o Picasa, Google Imagens e Orkut, mas haviam outros funcionários responsáveis por isso no YouTube.

O momento que ele percebeu que precisava de terapia foi quando o Google recomendou um teste com uma agente federal:

“Ela me mostrou fotos de atividades aparentemente inofensivas e me perguntou qual era minha primeira reação a ver uma determinada imagem. Eu disse “Isso é nojento!” é era apenas um pai com uma criança”.

Vale a pena ler a entrevista inteira, nem que seja para colocar em perspectiva que por mais que o seu emprego seja chato, ele não chega a ser tão traumatizante.

sábado, 31 de agosto de 2013

Pokemon Tower e seus mistérios

Todos sabem que a Pokémon Tower (dos jogos Red, Blue e Yellow) é misteriosa.

Mas é mais misterioso ainda explorar a torre. Além de achar frequentemente Ghosts (que variam de level a cada um encontrado), na versão Yellow duas treinadoras que pareciam estar chorando lutam contra o seu personagem. Antes das personagens o desafiarem, a primeira diz "Ghost, ghost, ghost!" e a outra diz "I... need... your... soul...". E o mais estranho de tudo, é que na versão Red, descendo uma escada, dá pra encontrar um gym abandonado.

E nesse gym, pode-se enccontrar Ghosts. Alguns acreditam que o líder de ginásio foi morto pelos Rockets no ataque contra a Torre.

Ou será que não? Já reparou que ali é um dos locais onde mais se aparecem Ghosts?

Destruíndo Infancias: Dollyinho

Todos os dias, enquanto assistia televisão até tarde da noite com minha irmã caçula, víamos comercial do famoso Dollynho, mascote do refrigerante Dolly, como sempre brincando com algumas crianças e cantando uma musiquinha que fala sobre o produto como sendo “o melhor”. Por si só, o Dollynho já não é algo muito encantador. É como palhaço: à noite dá impressão que vai te atacar vivo, comer seu corpo e levar sua alma pro inferno! 

Este pensamento que aumentava mais por eu ter ouvido alguém dizer que o dono da Dolly tinha feito um pacto com o mal para que seu refrigerante virasse um sucesso independente da qualidade. A gente sabe que todo sucesso depende de pacto com espíritos, sejam bons ou maus. Pelo jeito, funcionou, porque, fala sério, Dolly melhor que Coca-Cola, nunca será. Geralmente o comercial me dá um ataque repentino, levando as mãos automaticamente ao ao botão de trocar de canal do aparelho da antena. 

Não sei explicar como, mas numa noite eu vi o comercial demorando mais que o normal, com os olhos do Dollynho me fitando o tempo todo. Minha irmã, que estava mexendo em seu notebook, não viu nada. Aquela noite não consegui dormir, ainda imaginando aqueles olhos me fitando enquanto estava na cama. No outro dia, aconteceu de novo, mas desta vez percebi que os olhos do Dollynho estavam num canto da tela, e quando passou o comercial do refrigerante, eles foram para o meio, como na noite anterior, me fitando e impedindo de dormir mais uma vez. 

Dois dias depois, resolvi apagar umas músicas do celular e abrir espaço para gravar a tela da TV (já que não tenho gravador de DVD ou VHS nem nada do tipo). Gravei vários intervalos e nada aconteceu de estranho. Por duas noites. Na terceira noite consegui capturar o comercial bizarro do mascote do refrigerante Dolly. Não olhei para a TV, pois sabia que se olhasse, como nas outras duas vezes, não conseguiria dormir, pois aqueles olhos estariam me vigiando. O problema é que ao salvar o vídeo, meu celular, que não é muito bom, desligou sozinho, e perdi a gravação. 

Esta noite minha irmã viu a vinheta direto pela tela da TV, e ela então ficou até a outra semana sem dormir direito, alegando que o Dollynho estava debaixo da cama dela, e conseguia ver os olhos dele ao olhar ali. Até eu fiquei tendo pesadelos na semana toda. Depois desta noite, nunca mais vimos a vinheta estranha. Dias depois, meu pai comprou uma garrafa de Dolly guaraná. Eu e minha irmã não tomamos de jeito nenhum. Os demais tomaram. Coincidência ou não, todos foram para o hospital por causa deste refrigerante, menos eu. Ainda estão lá, não sei quando terão alta. 

Estamos minha irmã e eu morando com minha vó, por enquanto. Lá ela não assiste TV de noite e nem toma refrigerante. É um refúgio para nós dois. Perguntei para meus colegas e minha irmã para as dela se alguém mais viu a tal transmissão naquelas noites. Alguns dizem que não e uns três preferem não falar sobre o assunto. 

PS: achei alguém que postou uma gravação daquela noite na Internet. Parece que a imagem gravada não causa efeito algum, somente causaria ao assistir direto pela televisão, talvez por ter mais qualidade, não sei. Pelo menos para mim, não sei se é qualquer um que pode ver o vídeo.


Fonte: Creepypasta Brazil

domingo, 4 de agosto de 2013

O lado negro da Pixar

Todos sabem que em diversos filmes da Pixar, existem os chamados "easter eggs". Easter eggs são referencias de outras midias contidas em uma determinada produção, como o caminhão da Pizza Planet aparecendo em todos os filmes. Um americano chamado Jon Negroni escreveu uma teoria que todos os filmes da Pixar realmente fazem parte de um macabro universo.

Eis a teoria:

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A base da teoria consiste em que todos os filmes da Pixar acontecem em diferentes momentos de uma gigantesca linha do tempo. E que todos os eventos que acontecem em algum filme influencia o que acontece em outros. E tudo começa, obviamente com Valente que é o primeiro filme na linha do tempo. O filme explica como animais e objetos inanimados se comportam como humanos durante os filmes da produtora.

No filme, Merida descobre que existe um certo tipo de “magia”, e que ao tentar resolver seus problemas ela acaba transformando a mãe dela em um urso. Descobrimos que essa magia vem de uma velhinha bem da esperta está ligada aos tais ‘foguinhos’ azuis misteriosos que são fonte dessa magia. Em Valente não vemos apenas animais se comportando como humanos, mas objetos inanimados também, como as vassouras na lojinha da bruxa.

A tal bruxa atravessa portas e desaparece misteriosamente. Não se esqueça disso, pois isso vai ser discutido mais a frente da teoria. A bruxa pode ser alguma pessoa que conhecemos...

Enfim, séculos depois de quando a história do filme se passa, os animais que foram cobaias da bruxa se reproduziram, criando assim uma grande população de animais que iam ganhando cada vez mais a capacidade de ‘personificação’ e inteligência.

A partir daí temos duas pontos importantes: a evolução dos animais e da inteligência artificial. Os eventos narrados em Ratatouille, Procurando Nemo e Up, mostram uma queda de braço constante entre humanos, animais e máquinas. Essa queda de braços arma o palco para algo bem maior que está por vir na timeline proposta pela teoria.

Em Ratatouille, vemos Remy tendo que conviver com sua crescente ‘personificação’. Enquanto sua colônia ainda se comporta como ratos ‘normais’, Remy não só quer cozinhar como entende absolutamente tudo sobre o negócio. O ratinho constrói uma relação de amizade com um pequeno grupo de humanos, porém o vilão do filme, o Chef Skinner simplesmente desaparece. O que será que Skinner fez com o conhecimento de que animais conseguiriam transcender seus instintos e suas capacidades, fazendo coisas – como cozinhar – melhor que humanos? Como conhecemos o Skinner, sabemos que ele não ficaria de boca fechada.

Será possível que esse rumor deu a ideia para que Charles Muntz – o vilão em UP – pudesse inventar bugigangas que dessem voz aos pensamentos de animais, mais especificamente seus cachorros? Os colares ~tradutores~ mostraram para Muntz que os animais seriam mais inteligentes e mais parecidos com humanos do que imaginávamos. É bom ter em mente que essa tecnologia foi criada para capturar um animal exótico que nosso antagonista aqui era obcecado.

Ao fim de UP, Doug e os outros cães são libertados e não sabemos quais são as consequências. Doug obviamente fica com Carl, mas e os outros cães? Podemos supor que a partir daí os humanos já tenham descoberto o potencial dos animais e o quão inteligentes eles seriam de verdade. Os humanos então começam a ‘contra-atacar’ para não perder o seu domínio, focando assim num crescimento tecnológico agressivo que culminará no mundo destruído que vemos em Wall-E.

No início de UP, Carl é forçado a sair de sua casa porque uma corporação está em plena EXPANSÃO pela cidade. Qual corporação é a culpada pela poluição da terra? Que causou a destruição de qualquer forma de vida na terra? A By-N-Large, ou a BnL.

By-n-Large (BNL), a corporação que quando o mundo ‘acabou’ controlava absolutamente tudo no planeta. No comercial “History of BNL” ficamos sabendo que a BNL tomou conta inclusive dos governos do planeta. Ou seja essa corporação conseguiu a dominação mundial.

Em Procurando Nemo, temos uma população inteira de criaturas do mar se unindo por uma causa nobre, um pai em busca do filho que foi raptado por humanos. A BNL aparece no filme também, em uma notícia que fala sobre o vasto e maravilhoso universo embaixo d’água. Procurando Nemo é mais um exemplo de que os tais ‘animais inteligentes’ já estão dando nos nervos dos humanos.

Por que a Dory é tão considerada tão ‘estranha’? Por que ela não é ‘normal’ como os outros animais que vemos no filme? Bem, porque ela não é tão inteligente assim. As falhas de memória podem ser analisadas como uma pequeno atraso na evolução (que comentei lá em Brave) de Dory. O que pode nos mostrar o quão rápido alguns animais estão evoluindo. A ponto de deixar outros para trás no processo. Talvez encontraremos mais respostas e na sequência de Procurando Nemo, em que o foco será na própria Dory. Além disso poderemos ter uma visão maior em relação a essa animosidade crescente entre humanos e animais. Até porque esse é o mais longe que chegamos no que se trata dessa ‘briga’. A partir de agora é humanidade vs inteligência artificial. O que nos leva diretamente ao primeiro filme da timeline a tratar do assunto: Os Incríveis. Se eu te perguntar quem é o vilão do filme, você irá rapidamente dizer “É o Síndrome uai.” (talvez sem o uai). E se eu disser para você que são as máquinas os grades vilões por trás do pobre ~Gurincrível.

Ao mesmo tempo em que toda essa evolução dos animais acontecia, também ocorria a evolução das máquinas, nos levando ao filme Os Incríveis, história da família de super-heróis que volta à ativa após um período de proibição do uso dos poderes por super-humanos. A história acontece, muito provavelmente, na década de 1970 ou 1980, então funciona como um antecedente de Toy Story. O vilão, Síndrome, assassina super-heróis para se vingar de seu antes ídolo, Sr. Incrível. Mas esse é o ponto: Síndrome não possui super poderes, ele usa tecnologia para cometer seus crimes. A questão é: Síndrome realmente é o culpado? Sua vingança não é simples, ele vai muito além do que deveria, pois a única coisa feita pelo Sr. Incrível foi desapontá-lo, porém ele mata super-heróis utilizando seu omnidroid, uma inteligência artificial (I. A.) assassina.

Quando o Sr. Incrível é pela primeira vez informado acerca do omnidroid, Mirage diz que aquela é uma máquina a qual, de certa maneira, se rebelou, e o super-herói coloca que as máquinas já estão tão inteligentes a ponto de poderem até questionar por que recebem ordens. Após um tempo, o omnidroid se volta contra seu criador, ação que pode nos fazer pensar acerca do atual papel de Síndrome. Na verdade, ele poderia estar sendo controlado pelas I. A.s para destruir os super-humanos, o grande obstáculo à dominação mundial das máquinas feita através da BNL. Por exemplo, pode-se notar, quando Edna explica a morte de alguns super-heróis, que eles foram mortos por objetos, máquinas, tal como aconteceu à super-heroína que foi sugada pela turbina do avião.

Agora, podemos pensar acerca do problema das máquinas em relação aos humanos. Os animais já tinham esse problema, tudo porque os humanos os usaram para conseguir o que queriam e estavam poluindo a Terra. Para entender mais das máquinas, é necessário olhar Toy Story. Nesse filme, vemos brinquedos, que nada mais são que objetos comuns inanimados, com vida. Brinquedos não são máquinas, então qual a ligação? E como ganharam vida? Mais uma vez, a resposta está em Síndrome. Ele diz ao Sr. Incrível que seus lasers são alimentados por Energia de Ponto Zero. Acredite, isto é realmente uma teoria da física quântica, sendo a energia de ponto zero a energia existente no vácuo. Esta é uma explicação razoável para como os brinquedos adquirem vida.

Em Toy Story, é clara a insatisfação dos brinquedos em relação aos humanos, os quais, quando crescem, rejeitam-nos ou fazem deles objetos de exposição. Por exemplo, Jesse, a menina vaqueira, decepciona-se com Emily, sua antiga dona, ou quando os brinquedos, liderados por Woody, atacam Sid. Assim, os brinquedos, assim como as máquinas, também acabam por defender a ideia de dominação mundial, apesar da grande dependência destes objetos pelos humanos. O filme parece dar dicas de que os brinquedos (isso também vale para as máquinas) realmente necessitam dos humanos, visto que, quando são guardados por muito tempo e deixados de lado, acabam por morrer, quebrar, tornando-se obsoletos. Ou seja, os humanos são necessários. Mas nesse filme, as máquinas já começaram seu processo de dominação e já estão livres, pois nos anos 2000 já não existem mais super-humanos. Acontece que a dominação não é pela força ou de uma forma direta. Não, ela é discreta, toda feita através da BNL, deixando os humanos confiar cegamente em seu poder, suprindo cada uma de suas necessidades. Qual a consequência disto? Poluição, o que gera a raiva dos animais e consequentemente sua tentativa de tomar o controle. Quem protege os humanos? As máquinas. Elas vencem e, a partir daí, não se vê mais animal algum na Terra. Quem sobra? As máquinas, ou melhor, Carros.

Os humanos, como a Terra se tornou um planeta impossível de se viver, foram para o espaço, onde acontecem os eventos de Wall-E. No filme, os humanos não fazem nada, a não ser ter suas necessidades satisfeitas. As máquinas fazem absolutamente tudo pelos humanos, como se estes fossem brinquedos, exatamente como os humanos faziam com elas.

Enquanto isso, na Terra, os carros vivem maravilhosamente. Viajam, correm, e muito da cultura humana se mantém vivo. Mas há um porém: como já dito anteriormente, as máquinas precisam dos humanos para sobreviverem. A BNL havia prometido limpar a Terra para o retorno dos humanos, porém falhou nesta empreitada. Qual a consequência? A morte das máquinas na Terra. Sendo Wall-E o único sobrevivente. Pode ser que a paixão do robozinho pelos humanos e sua amizade com a barata tenham provido o necessário para ele continuar vivo, sendo estes dois fatores substitutos da relação direta com os humanos. Ele tinha sempre em mente os tempos de paz entre os humanos e as máquinas.

No fim do filme, os humanos retornam à Terra e trazem consigo, graças a Wall-E, a nova fonte de vida do planeta: a plantinha dentro do sapato. Nos créditos do filme, é visto que a planta cresce e se torna uma grande árvore, muito parecida com aquela de Vida de Inseto. O argumento aqui é meio falho, mas existem outros motivos para se colocar Vida de Inseto depois de Wall-E na cronologia.

Em Vida de Inseto não aparecem humanos justamente porque existem muito pouco deles, mas os insetos existem em variedade, pois conseguiram sobreviver com mais facilidade, pista dada pela barata de Wall-E. Além disso, outro fato que corrobora com a colocação deste filme no futuro é justamente como os animais agem: os insetos têm cidades, bares e circos. A influência humana na vida dos insetos é muito maior do que dos animais pré-Wall-E. Ainda existem humanos, fato comprovado pelo mosquito que afirma ter tido as asas arrancadas por uma criança, mas ainda assim os humanos praticamente não são citados. Um inseto até diz para Flik tomar cuidado com o mundo lá fora, pois existem “cobras, pássaros, e insetos maiores”, mas nada de seres humanos.

E então? O que acontece depois? Muitos séculos se passam e uma nova raça nasce: monstros. A civilização dos monstros acontece num futuro muito distante. O interessante é que, como apontado em Universidade dos Monstros, a universidade foi fundada em 1313, levando-nos a concluir que Monstros S. A. se passa 1400 anos ou mais depois de Vida de Inseto. Sendo assim, os monstros recomeçaram o calendário.

Os monstros são, possivelmente, animais geneticamente alterados pela radiação que durou pelo menos 800 anos (período no qual a humanidade estava no espaço). Claro que a mutação não ocorreu durante Wall-E, pois levaria muito mais tempo para aqueles animais tornarem-se os monstros. Outra ideia, bastante nojenta, é que os monstros seriam o resultado do cruzamento de humanos e animais… Mas seja como for, deve ser discutido o que houve com os humanos. Uma ideia é a seguinte: os monstros, com o tempo, esqueceram a necessidade que tinham dos humanos e acabaram por eliminá-los de vez. Porém, redescobriram-na quando precisaram de energia. Assim, eles descobrem uma forma de ir para o mundo humano e conseguir a energia da qual necessitam. Acontece que as portas utilizadas no filme não levam à outra dimensão ou outro mundo, elas são portais temporais. Os monstros voltam ao passado, ao período em que os humanos ainda dominavam o mundo ou pelo menos criam nisso, e assim conseguem sua desejada energia. É interessante pensar na relação entre os animais e os humanos: não parece ter sido nunca mais a mesma, visto que era instintivo dos monstros acreditar que tocar em humanos era algo letal. Crença gerada pela cicatriz da ferida. Outra explicação seria que os monstros perceberam que mexer com o tempo poderia alterar sua existência, levando-os até mesmo a não existir, e por isso proibiram o contato direto com os humanos. De qualquer forma, eles acabam por assustar os humanos para conseguir a energia, mas depois dos acontecimentos percebem que o riso funcionava melhor. Assim chegou ao ponto no qual os animais, as máquinas e os humanos finalmente viveram em paz. Para corroborar com a ideia da viagem temporal, pode-se comparar os trailers que aparecem em ambos os filmes. São idênticos, exceto pelo fato de o de Vida de Inseto parecer muito mais velho e destruído que o de Monstros S. A., claramente habitado.

Assim, fica claro que Monstros S. A. é o filme mais futurístico da Pixar. Mas há uma personagem da qual falta falar e é muito importante para a história dos monstros: Boo. O que houve com ela? A teoria diz o seguinte: ela, após os acontecimentos do filme, obviamente cresceu e possuía lembranças do ocorrido. Ela se tornou obcecada em reencontrar Sully, o seu gatinho. Por que os animais de sua época não eram como aqueles que ela viu? Sua obsessão à leva a buscar respostas, mas ela lembra de algo mais: “portas” eram a chave, era assim que se mudavam os ambientes. Depois de muita pesquisa, ela encontra a resposta. Torna-se, então, adivinhe: a bruxa de Valente.

Lembra que a bruxa sempre desaparecia quando atravessava portas? Pois é, Boo descobriu que a fonte das viagens temporais eram os will-o’-the-wisps e assim passou a vida criando diversas portas para encontrar Sully. Uma comprovação disto é a imagem abaixo, um desenho de Sully na casa da bruxa.

É possível até ver na mesa de trabalho uma escultura de madeira do carro do Pizza Planet (a pizzaria de Toy Story onde Sid captura Woody e Buzz). Como essa bruxa conhece isso? Ela vivia na Idade Média, é óbvio que não existia. Assim, o argumento da viagem temporal faz bastante sentido aqui.

É comentado também que as várias pistas e ligações de um filme para outro da Pixar foram deixadas por Boo em suas constantes viagens pelo tempo. Mas a grande pergunta: como ela faz isso? Só magia? Talvez a resposta esteja na madeira, aliás, talvez a resposta seja a madeira. As portas utilizadas pelos monstros os monstros usavam era de madeira. Charles e Ellie sentavam-se sob a sombra de uma árvore, que também se parecia muito com a de Vida de Inseto, então será que a energia emanada da árvore não era a fonte da criatividade de Charles (o qual pensou numa casa que voava através de balões) e de Flik (que construía invenções fantásticas)?

Essa necessidade por energia, provida pela madeira, pode explicar até o aparecimento de Flik e da Lagarta em Toy Story 2, visto que, em uma de suas viagens, Boo pode ter parado no futuro pós-Wall-E e precisava de madeira para viajar pelo tempo, então encontrou a árvore de Vida de Inseto e, sem querer, acabou trazendo alguns insetos consigo na viagem. Agora, também se pode esclarecer o porquê de Boo ter escolhido viver na Idade Média: lá existia muita madeira, energia, e também é onde se encontravam os will-o’-the-wisps, a fonte de tudo.

Com isso, deduz-se que todo o universo da Pixar reside na busca de Boo. Seu amor por Sully é a pedra angular deste universo. Isso gerou todos os acontecimentos, toda a guerra, a cobiça por energia. Mas também gerou a busca por evitar a destruição da Terra, a valorização do próximo, a busca pelo amor. Essa é a Teoria da Pixar, aparentemente um retrato da nossa sociedade, pois a maior busca do ser humano é a busca pela felicidade, busca esta que reflete em toda nossa história e em praticamente todos os nossos atos.

Vale lembrar que tudo isso aqui escrito é pura especulação e está aberto a alterações. Qualquer acréscimo seria ótimo e o assunto poderia dar um estudo bem interessante! Talvez a madeira não seja realmente madeira, mas sim um símbolo da própria natureza, que é a chave para todas as ações humanas e deve ser protegida. Quem sabe, no fundo, se algum dia essas especulações forem dadas como verdade (o que é bem improvável, mas não impossível), a Pixar talvez quisesse passar a todos nós uma grande e importantíssima mensagem: não é só filme, não é só ficção, é reflexão, é precaução.

sábado, 3 de agosto de 2013

333 333 333


Todos aqui viram a postagem do Incidente de Wyoming, que tratava sobre uma invasão de sinal de TV. Esse hacker ficou conhecido como "333-333-333". Pessoas relataram que haviam videos com o mesmo nome pela web. Eu decidi vasculhar e acabei achando o video acima. Um cinegrafista filma essas camas em algo que parece ser um acampamento. E uma musica estranha toca ao fundo. Mas, se a musica for escutada ao contrario, pode-se escutar frases como "hail satan" ou algo do tipo.

AVISO: Se tem medo de escutar esses videos sinistros a noite, caia fora.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Onde você acha que está?

Em todo jogo de Pokémon, existem cavernas escuras que precisam da habilidade “Flash” para que você consiga ver dentro delas. No entando, você já tentou passar por elas no escuro?Descobri esse truque no Pokémon Gold, e desde então tenho tentado em todos os jogos de Pokémon que tenho, até mesmo os da geração 1.Você deve estar em uma caverna escura ou em qualquer outro lugar onde você precise usar o Flash. Ande por lá, lute com pokémons no escuro, esbarre em treinadores, e continue a vagar. Em algum momento, você encontrará uma escada que não está no mapa. Desça por ela.
A tela vai ficar preta e você vai ouvir o barulho de “descendo as escadas”, mas este barulho tocará quatro vezes, como se você estivesse descendo quatro andares.
Uma caixa de texto aparecerá na tela preta, dizendo apenas “Onde você acha que está?”
A música ficará distorcida por alguns segundos e a tela falhará. As vezes você ouvirá um “baque”, como se tivesse batido numa parede, ou o som distorcido de um pokémon chorando, parecendo um grito.
Depois disso, você será capaz de enxergar novamente. Nas gerações mais antigas de Pokémon, vai apenas parecer que você encontrou uma área nova que não estava no mapa. Nas versões mais novas, você pode perceber que algo está errado porque tudo está preto e branco.
Você estará em uma grande sala vazia. As quatro paredes possuem algo escrito nelas – normalmente é seu nome de jogador, a hora, ou o nome dos seus pokémons. Você pode andar através de uma das paredes, o que varia de jogo para jogo. Se eu me lembro corretamente, é a parede norte no Diamond e a à esquerda no Yellow… E por aí vai.
Quando você atravessa a parede, você estará do lado de fora da caverna. Tudo ainda está preto e branco. A música estará mais baixa, lenta e pulará ocasionalmente. Tentar falar com as pessoas é inútil; você não consegue interagir com ninguém.
No Pokémon Yellow, a imagem do Pikachu que te segue se torna a do Ghost de Lavender Town. Se você checar seus pokémons, verá que todos estão com o mesmo status, nome e movimentos de antes, mas todas as suas imagens terão mudado para a do Ghost.
Se você tentar ir na grama e procurar um pokémon selvagem, eles quase que imediatamente vão fugir de você.
Volte para a caverna de onde você saiu. Ali agora é o único lugar onde você pode lutar com pokémons selvagens e outros treinadores, enquanto você não usar o “Flash”.
Eu descobri recentemente que se você jogar desse modo por tempo suficiente, você encontrará um treinador que usa a imagem do personagem principa. Ele se destaca porque é a única coisa colorida do cenário
No entanto, se você tentar falar com ele, uma caixa de texto aparece dizendo “Onde você acha que está?”. A tela fica preta e você ouve a música distorcida, um baque, ou o grito de antes.